domingo, 25 de julho de 2010











As novas joias do futebol brasileiro (Neymar e Ganso)







O Santos ganhou a tranquilidade que precisava para a final da Copa do Brasil e, de quebra, agravou a crise do São Paulo às vésperas da semifinal da Copa Libertadores da América. Na tarde deste domingo, o time misto do Peixe derrotou o Tricolor por 1 a 0, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

Com apenas Rogério Ceni de titular absoluto em campo, o time de Ricardo Gomes cedeu o placar com um gol contra de Renato Silva, no segundo tempo. Agora, o Tricolor fica ainda mais pressionado para a primeira partida da semifinal da Libertadores, que será disputada na quarta-feira, contra o Internacional, no Beira-Rio. A torcida são-paulina já gritou, ainda nas arquibancadas da Vila, que o torneio virou obrigação.

Já o Peixe, que não teve Robinho e poupou também jogadores como Wesley e Pará, se animou para o primeiro duelo da final da Copa do Brasil, também na quarta, diante do Vitória, na Vila.

No Brasileirão, a situação dos dois times ficou bem diferente. O Alvinegro Praiano subiu para os 15 pontos, perto da parte de cima da tabela. O Tricolor, por sua vez, é o 15º colocado, com 11, próximo da zona de rebaixamento.

O jogo: Em casa e com mais titulares que o rival, o Santos se viu na obrigação de buscar o ataque, enquanto os reservas do São Paulo priorizaram a defesa. Diante do bloqueio, Maranhão arriscou a batida de longe, ao lado da meta de Rogério Ceni.

No lance seguinte, Alex Sandro recebeu na entrada da área e caiu. O árbitro assinalou falta, gerando reclamação dos santistas, que queriam pênalti. Já os são-paulinos defenderam que sequer houve infração no lance. Mas Luís Flávio de Oliveira confirmou a falta. Marquinhos, então, fez a cobrança com bastante força, exigindo defesa incrível de Rogério Ceni. No rebote, Neymar sozinho também parou no goleiro, mas o árbitro já assinalava impedimento do atacante.

Com bastante dificuldade em passar pela defesa tricolor, o Peixe conseguiu encaixar uma boa troca de passes, que chegou aos pés de Neymar na área, mas a batida saiu por cima do gol. Com Fernandinho e Marcelinho Paraíba apagados, o time de Ricardo Gomes contou com o avanço de um volante para tentar surpreender. Richarlyson bateu forte e rasteiro, mas Rafael se esticou para tirar.

O Tricolor manteve sua estratégia de dar mais prioridade à defesa, enquanto o Santos apresentou pouca criatividade para levar perigo. Com isso, o jogo perdeu emoção. O novo lance importante só saiu nos minutos finais da etapa, quando Marcelinho Paraíba aproveitou sua principal característica para chutar de longe, em boa defesa do goleiro santista.

Apesar da manutenção dos dois times para o segundo tempo, o São Paulo lutou para se mostrar mais atento e ofensivo. Assim, no primeiro minuto, o árbitro apontou falta sobre Marcelinho Paraíba na meia-esquerda, na região preferida de Rogério Ceni. O capitão tricolor efetuou a cobrança e observou a defesa de Rafael.

Na resposta dos donos da casa, Paulo Henrique Ganso protegeu dentro da área e rolou atrás para Marquinhos chegar batendo, mas a bola pegou na rede pelo lado de fora. O Tricolor até estava melhor em campo, até que o Peixe abriu o placar. Marquinhos cobrou falta da direita e o zagueiro Renato Silva mandou contra o próprio gol, dando a vantagem aos donos da casa.

Logo depois do revés, a torcida são-paulina passou a cantar que "Libertadores é obrigação". Com a mudança no placar, os treinadores também alteraram as escalações. Dorival Junior foi o primeiro a mexer, colocando Breitner na vaga de Marquinhos. Já Ricardo Gomes colocou Washington e Hernanes nas vagas de Jorge Wagner e Cléber Santana.

Porém, depois de troca de passes de letra entre Ganso e Neymar, a bola chegou para a finalização de Danilo, para fora. O camisa 10 são-paulino, inclusive, bem que tentou em um chute de fora da área, mas errou o alvo.

O São Paulo ainda buscou novamente o ataque, mas não conseguiu evitar a derrota e buscará sua recuperação na Libertadores.

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